Dia de festa em nossa Comunidade. Rubin Kazan foi o Campeão da 7ª Copa Santa Rosa do Jardim em cima do Zurich de Poço Dantas contando a estrela de Eudin, jogador da seleção brasileira. Ótima festa para os amantes do futebol, que teve início em agosto e teve a premiação de R$ 2.000,00 para o 1º colocado. Organizado por Antônio José, Professor Jean e Professor Enoque, voz de Piojota nosso melhor locutor esportivo. Os patrocínios foram da Prefeitura Municipal de Tutoia, vereador Binha, Comercio local e diversas pessoas amigos do esporte. Ao final seresta no Espaço de Barra Clube e Bar do Zé Bior.
domingo, 28 de setembro de 2014
sábado, 27 de setembro de 2014
Uema lança edital para inscrição de cursos técnicos a distancia - Inscrição de 29 de setembro a 24 de outubro.
Serão ofertados 8 cursos, sendo 2.700 vagas, distribuídas em 22 polos.
A Universidade Estadual do Maranhão – Uema, por meio do Núcleo de Tecnologias
para Educação – UemaNet, lança edital para o Processo Seletivo Simplificado de
Acesso aos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, forma
subsequente, na modalidade a distância – PACEP 2014.
No ano de 2012, a Uema iniciou a oferta de cursos técnicos de nível
médio, resultantes de um acordo de parceria com o Ministério da Educação, por
meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. A Instituição
iniciou com 13 cursos técnicos, na modalidade a distância. Além do MEC, a UEMA
estabeleceu parceria com a Secretaria de Estado, Ciência, Tecnologia e Ensino
Superior – SECTEC/ Programa Maranhão Profissional, com vistas a ampliar a
formação de profissionais para atender a demanda do mercado de trabalho.
“A iniciativa da UEMA com a promoção dos cursos técnicos,
intermediados pelo UemaNet, traduz o seu compromisso com a formação de
profissionais, gerando novas competências técnicas, em interação com uma base
científica sólida, capaz de oportunizar trabalho, renda, e empreendimentos, bem
como a disseminação de conhecimentos tecnológicos em prol do desenvolvimento
econômico e social do estado do Maranhão”, explica a coordenadora geral do
UemaNet, Profa.Dra.Ilka Serra.
Serão ofertadas 2.700 mil vagas para o ano de 2015, distribuídas em 22
polos de apoio presencial. São eles: Açailândia, Anajatuba, Balsas, Cajapió,
Carolina, Codó, Colinas, Coroatá, Godofredo Viana, Imperatriz, Presidente
Dutra, São João dos Patos, Santo Antonio dos Lopes, Santa Inês, Viana, Zé Doca,
Carutapera, Morros, Lago da Pedra e São Luís.
Os interessados terão a opção de 8 cursos técnicos: Controle
Ambiental, Redes de Computadores, Alimentos, Informática, Guia de Turismo,
Segurança do Trabalho, Serviços Públicos e o mais novo curso: Mineração.
“Há uma falta enorme de profissionais no setor de mineração.
Inclusive, uma pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) diz
que o Brasil é um dos países que menos forma engenheiros de todas as áreas,
inclusive nessa. Ou seja, esta escassez começa nas universidades. Na maioria
das vezes, por essa falta, as companhias e empresas acabam trazendo
profissionais de outros países, como Canadá, Austrália e Chile. E a Uema entra
nesse cenário como forma de atender essa demanda, de suprir essa falta de mão
de obra qualificada na área”, destaca Ilka.
Acesse o site http://www.uema.br/pacep2014, escolha um dos cursos e
faça a sua inscrição de 29 de setembro a 24 de outubro. O valor da inscrição é
R$25,00. Todos os cursos são gratuitos e com duração média de 20 meses.
Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail pacep2014@uema.br e
telefones: 98 3276-9671/8191-0508 (Tim), 98 8905-0804 (Oi), 98 8426-4230
(Claro) e 98 9213-1165 (Vivo).
sábado, 26 de abril de 2014
Diálogos pelo Maranhão!
Nessa sexta (25) o
movimento "Diálogos pelo Maranhão" esteve na cidade de Tutóia,
reunindo centenas de pessoas de várias camadas sociais, transformando o
movimento em um grande ato democrático de construção de ideias para resolver as
mazelas que assolam o Estado do Maranhão.
Centenas de pessoas
como lideres de comunidades, líderes políticos, associações, sindicatos,
prefeito, ex. vice-prefeito, ex. vereador, líderes religiosos, e dezenas de
outras lideranças e centenas de pessoas que lotaram a AABB de Tutóia e ouviram
as falas proferidas pelos deputados Estaduais Othelino Neto, Marcelo Tavares,
os deputados Federais Domingos Dutra, Simplício Araújo e Waldir Maranhão, além
de Roberto Rocha pré-candidato ao senado e do pré-candidato a governador do
Maranhão Flávio Dino, líder em todas as pesquisas de intenção de voto.
A multidão na AABB de
Tutóia marcou um ciclo de mudança, esperança, abandono de um Estado que está
sobre o domínio de uma família há 48 anos. Todas as maldades e desrespeito
estão vivendo o povo do Maranhão. Chegou o momento dos maranhenses, refletirem
o quanto o Estado está entregue ao caos da SEGURANÇA, SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEM
APOIO AS FAMÍLIAS QUE VIVEM DA AGRICULTURA FAMILIAR... O Maranhão, hoje por ser
um dos grandes Estados ricos com seus recursos naturais vive um dos maiores
momentos corruptos de sua história. Todos os cargos já foram disputados e
ocupados pela família que domina há 48 anos. Chegou o momento da liberdade e o
resgatar o respeito das famílias maranhenses.
Lideranças de Tutóia,
como Raimundo do Sintraf, Romildo Enfermeiro, declararam o desejo de mudança
por um novo rumo do Maranhão. Marcaram presença e apoio aos DIÁLOGOS PELO
MARANHÃO, os vereadores: Binha, Zé Orlando, Antônio Chico, Enilson Santos,
Elias do Chico Elias. Prefeito de Paulino Neves (RAIMUNDO LÍDIO), entre outros.
O movimento "Diálogo
pelo Maranhão" criado no ano passado visa construir com a população
maranhense um projeto de governo ostentando os anseios populares, recentemente
53 propostas já foram lançadas como resultado dos diálogos em prol de um “Maranhão
de todos nós”.
Fonte: Blog de Zé Orlando e Antonio Amaral.
Emancipação de novos municipios pode ter desfecho na próxima semana
Os
senadores vão começar a semana que vem com a pauta de votação do Plenário do
Senado trancada por quatro medidas provisórias. Todas já esgotaram o prazo de
45 dias para serem votadas, o que impede o exame da maioria de outras
propostas.
A MP 630/2013
que permitia o uso do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para obras de
construção reforma ou ampliação de presídios e de unidades de internação de
menores infratores.
A MP
631/2013. Que facilita o repasse de dinheiro para ações de prevenção e recuperação
de áreas de risco de desastres.
A MP
637/2013, por sua vez, abre crédito extraordinário de R$ 1,97 bilhão para
nove ministérios. Já a medida provisória 628/2013,
autoriza a União a conceder crédito de R$ 24 bilhões ao Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os recursos serão usados para
financiamentos de longo prazo ligados, principalmente, a programas de
investimentos governamentais.
Votadas
às medidas provisórias, os senadores poderão analisar o PLS
104/2014 que contém regras para a criação, incorporação, fusão e
desmembramento de municípios. O projeto, que está em regime de urgência e por
isso também tem prioridade na análise, foi apresentado pelo senador Mozarildo
Cavalcanti (PTB-RR), como uma alternativa a uma proposta anterior (PLS
98/2002) integralmente vetada pela presidente Dilma Rousseff, em outubro de
2013.
A
principal diferença entre o projeto a ser examinado pelos senadores e o texto
vetado é que o senador Mozarildo Cavalcanti aumentou o número mínimo de
habitantes que uma nova cidade deve ter na maioria das regiões do País. Desta
forma, para as regiões Sul e Sudeste o mínimo passou de 12 mil para 15 mil
habitantes. Na região Nordeste é de 8,5 mil habitantes, no Centro-Oeste 6,5
mil. No norte do Brasil, por outro lado, está prevista uma redução de 6 mil
para 5 mil habitantes.
O
relator do projeto, Valdir Raupp (PMDB-RO) explicou que essa mudança é uma
resposta ao principal motivo que levou o texto original a ser vetado. Segundo
ele, havia a perspectiva de criação de um grande número de pequenas cidades. A
consequência seria a divisão maior dos recursos do Fundo de Participação dos
Municípios e a consequente redução de verbas aos municípios já existentes, com
prejuízos na prestação de serviços públicos.
Fonte:
Agência Senado
terça-feira, 15 de abril de 2014
O Congresso Nacional adiou pela terceira vez a analise do veto total ao Projeto de Lei do Senado 98/2002, que estabelece regras para a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de municípios.
O Congresso Nacional
adiou, pela terceira vez, a votação de 12 vetos presidenciais que ocorreria
nesta terça-feira (15). Segundo o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL), o
motivo para o adiamento foi a falta de quórum. Para que um veto seja apreciado,
são necessários os votos de 41 senadores e 257 deputados.
Mesmo sem quórum para
votação dos vetos, os deputados queriam manter a sessão para continuarem o
debate sobre as CPIs da Petrobras, mas o líder do governo no Congresso, senador
José Pimentel (PT-CE), pediu o encerramento dos trabalhos por falta de acordo para
a continuidade da discussão.
Seriam analisados,
nesta terça-feira, o veto total ao Projeto de Lei do Senado 98/2002, que
estabelece regras para a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de
municípios; o da minirreforma eleitoral que excluiu artigo do PLS 441/2012 que
previa a proibição da pintura ou afixação de faixas de propaganda política em
casas e muros e o veto ao projeto que regulamentou a profissão de motorista de
ambulância (PLC 105/2012). Porem Foi aprovado a urgência constitucional, no
Senado, do projeto que estabelece novas regras para a criação de
municípios. Com isso, a matéria será votada diretamente pelo Plenário
e tem preferência sobre várias matérias. Se em 45 dias não for
votado, o projeto passará a trancar a pauta do Plenário.
A apresentação da
proposta (PLS104/2014),
pelo senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), faz parte de acordo para resolver o
impasse em relação a outro projeto do parlamentar (PLS 98/2002),
aprovado pelo Congresso, mas vetado pela presidente Dilma Rousseff.
A proposta
institui regras para a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento
de municípios, regulamentando a previsão constitucional sobre o assunto. Uma
das demandas do governo é de que as Regiões Sul e Sudeste sigam critérios mais
rígidos do que as Regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste.
Para o autor, o projeto
é importante, pois existem áreas do território nacional que se desenvolvem
rapidamente e que “precisam ganhar autonomia administrativa, não podendo ficar
sob a camisa de força, sendo geridos por um distrito sede menos dinâmico”.
Regras:
Número mínimo de
habitantes para o novo município, estudo de viabilidade e regras para a
apresentação da proposta às assembleias legislativas estaduais estão previstos
no projeto. A população mínima é de 5 mil habitantes para municípios na Região
Norte, aumentando gradativamente conforme eleva-se a densidade das demais
regiões, até chegar a um mínimo de 15 mil para novas cidades nas Regiões Sul e
Sudeste. Para o Centro-Oeste, a exigência é de 6,5 mil, enquanto que um novo
município nordestino terá de ter, no mínimo, 8,5 mil habitantes.
O requerimento para a
criação de um novo município deve ser dirigido à assembleia legislativa
estadual, subscrito por, no mínimo, 20% dos eleitores residentes na área
geográfica que se pretenda emancipar, no caso da criação de município, ou na
área geográfica que se pretenda desmembrar, no caso de desmembramento de
município preexistente para integrar-se a outro. No caso de fusão ou
incorporação de municípios, a exigência é de 3% dos eleitores residentes em
cada um dos municípios envolvidos.
O projeto também exige
a garantia de que o estudo de viabilidade do novo município seja feito por
entidade competente e isenta, determinando que o estudo seja contratado pelo
governo estadual, e não pelo grupo diretamente interessado na separação ou
aglutinação municipal. O projeto também estabelece que os novos municípios
devem receber parcela das dívidas dos municípios de origem, proporcional à
infraestrutura legada à nova unidade.
(Agência Senado)
segunda-feira, 14 de abril de 2014
A Maioria do STF vota por proibir doação de empresas para campanhas (09/04/2014)
A maioria do Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucionais
as doações de empresas privadas a partidos e candidatos no processo eleitoral.
Com a antecipação de voto dos ministros Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski, o
placar no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) n° 4.650,
ajuizada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, chegou a 6
votos a 1, garantindo a maioria para proibição do financiamento das pessoas
jurídicas. A decisão é uma vitória importante para a sociedade civil, que luta
por um sistema político mais democrático e livre das influências do poder
econômico. “Foi uma surpresa para nós que lutamos por uma reforma política há
tanto tempo. Não se imaginava que conquistaríamos tão cedo essa proibição do
financiamento empresarial privado já que, até agora, as campanhas são
fundamentalmente financiadas pelas empresas”, afirma Ivo Lesbaupin, diretor
executivo da Abong e representante da entidade na Coalizão pela Reforma
Política Democrática e Eleições Limpas, articulação que reúne parcela significativa
das organizações e movimentos sociais brasileiros na luta por mudanças no
sistema política.
“Dados de 2010 indicam que 94%
dos recursos das campanhas eleitorais para presidência vieram de empresas. Na
lista de financiadores, em primeiro lugar, vinham banqueiros e empreiteiras –
justamente aqueles favorecidos e privilegiados pelo capital financeiro”, diz.
A proposta da Coalizão prevê o
fim do financiamento por empresas, o fortalecimento do financiamento público e
a possibilidade de financiamento privado individual (por pessoas físicas) até o
valor de um salário mínimo.
“O problema se encontra no
financiamento empresarial, onde os financiadores determinam as políticas que
serão seguidas, seja pelos governantes seja pelos parlamentares. Se você
permite o financiamento privado, permite que o poder econômico determine o
resultado das eleições. Em primeiro lugar os financiadores e só depois os
eleitores”, analisa Ivo, que considera que o fim desse modelo de financiamento
implicará também em campanhas políticas mais baratas e em uma distribuição de
gastos mais equilibrada entre os candidatos.
Julgaram até agora a ação
procedente o relator Luiz Fux, além dos ministros, Luís Roberto Barroso,
Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e Dias Toffoli. O voto
contrário foi de Teori Zavascki. Ainda faltam os votos de quatro magistrados. O
julgamento foi suspenso porque o ministro Gilmar Mendes pediu vistas do
processo. Quando for retomado, o que não tem data para ocorrer, o STF definirá
se a regra vale para 2014 ou só nas eleições posteriores.
“Acredito que dificilmente valerá para este ano por causa da
regulamentação. As campanhas e o processo de financiamento já estão em
andamento. Acho que valera a partir de 2016, mas só o fato de proibir já é uma
revolução do sistema político. Depois da ficha limpa, é a maior conquista em
relação à reforma política”, afirma Ivo.
(Fonte: Observatório da
Sociedade Civil)
sábado, 1 de fevereiro de 2014
Deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) quer aprovar até a Copa projeto de lei que regulariza a prostituição no Brasil
Em um prostíbulo, mulheres adultas são
forçadas a prestar favores sexuais e a conviver com menores exploradas. O
dinheiro fica para o cafetão e, se alguém denunciar, corre risco de morte.
Embora criminosa esta cena não é tão excepcional quanto parece --ela faz parte
do cotidiano de muitas cidades brasileiras. No Brasil, prostituição não é
crime, é uma profissão legalizada. Ilegais são as casas de prostituição, o que
dá margem aos mais diversos tipos de abusos e corrupção. De olho no aumento da exploração sexual
durante a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, o deputado
federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) protocolou um projeto de lei na Câmara dos
Deputados para regularizar a profissão das prostitutas. Ele quer que a proposta
seja aprovada até 2014, para evitar a proliferação de casos como o divulgado no
último dia 10, quando uma jovem conseguiu fugir de uma casa onde era explorada
sexualmente e mantida em cativeiro, em São Paulo.
Não é
a primeira vez que uma iniciativa como a de Wyllys é levada a cabo no Brasil. O
ex-deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) já havia protocolado um projeto semelhante
durante seu mandato (1995-2011), mas o texto foi arquivado após ele deixar a
Câmara. Agora, o diálogo com as prostitutas voltou a ganhar força, com a
expectativa gerada por estes dois grandes eventos esportivos.
UOL - Por que
um projeto de lei que regulamente o trabalho das prostitutas?
Jean Wyllys - Há uma demanda pelo
serviço sexual das prostitutas e dos prostitutos, pois a prostituição não é só
feminina. Essas pessoas existem, elas são sujeitos de direitos. As prostitutas
se organizaram em um movimento político nos anos 70 e início dos anos 80, um
movimento que no Brasil foi encabeçado principalmente pela Gabriela Leite,
fundadora da grife Daspu e presidente da ONG Da Vida. O projeto é um esforço de
atender à reivindicação deste movimento. Tais reivindicações estão em absoluto
acordo com a minha defesa pelas liberdades individuais, pela defesa dos
direitos humanos de minorias, ou seja, não é uma pauta alienígena ao meu
mandato, ao que eu defendo, como os direitos sexuais e reprodutivos da mulher,
a descriminalização das drogas e os direitos dos LGBTs. Já houve uma tentativa
de atender à demanda deste movimento antes [com o ex-deputado Gabeira], e eu
retomei. Então temos uma segunda tentativa agora, com um projeto mais
bem-elaborado e construído em parceria com o movimento social. Antes de eu
protocolar esse projeto, ele foi submetido a várias reuniões com lideranças do
movimento das prostitutas e com feministas. Foi um projeto amplamente discutido.
UOL - Em que
pé está a tramitação do projeto na Câmara?
Wyllys - O projeto está
agora na Comissão de Direitos Humanos e Minorias, onde será relatado pela
deputada Érika Kokay (PT-DF), que é favorável a ele. Em seguida, vai para a
Comissão de Seguridade Social e Família e, depois, para plenário. Mas esse
projeto tem um objetivo maior, que é garantir dignidade às profissionais do
sexo, reconhecer seus direitos trabalhistas. Atualmente, elas não contam com
dignidade, são exploradas por redes de tráfico humano, por cafetões e por
proxenetas. Por que isso acontece? Porque a prostituição não é crime no Brasil,
mas as casas de prostituição são. E são poucas as prostitutas que trabalham de
maneira absolutamente autônoma, sem precisar de um entorno e de relações.
Então, a maioria delas acaba caindo em casas que operam no vácuo da legalidade.
O projeto quer acabar com isso. Garantir, portanto, direitos trabalhistas e uma
prestação de serviço em um ambiente absolutamente seguro. Outro objetivo do
projeto é o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. Um erro
muito cometido pela imprensa, um erro comum, é falar em prostituição infantil.
Não existe prostituição infantil. A prostituição é uma atividade exercida por
uma pessoa adulta e capaz. Se uma criança faz sexo em troca de dinheiro, em
troca de objetos, seja lá o que for esta criança está sendo abusada
sexualmente, e exploração sexual é crime. Atualmente, muitas crianças são
exploradas em casas de prostituição, justamente porque essas casas são ilegais,
elas não têm fiscalização. Quando a polícia consegue investigar uma casa, o
policial acaba recebendo propina. E as prostitutas adultas não podem sequer
denunciar. Se denunciarem, o proxeneta mata. É uma situação que não pode
continuar. O que pode resolver este estado de coisas é um projeto que
regulamente a atividade das prostitutas e torne legais as casas de prostituição.
UOL - Então o
projeto está focado na legalização das casas?
Wyllys - Exatamente, porque
a prostituição não é crime no Brasil. A prostituição é estigmatizada e
marginalizada, mas não é crime o que a prostituta faz, ela não é uma criminosa.
O que é crime, segundo o Código Penal, é a casa de prostituição. Só que, ao
fazer da casa de prostituição um crime, a prostituta é taxada como criminosa,
porque nenhuma prostituta é autônoma a ponto de trabalhar sozinha. E, embora a
casa de prostituição seja crime, eu, você, toda a imprensa e a polícia sabe que
há casas de prostituição funcionando. Se estão funcionando no vácuo da
legalidade, alguém está permitindo que funcionem assim, alguém está recebendo
propina para não denunciá-las. Temos aí o crime da corrupção policial como um
crime decorrente da ilegalidade das casas. Então, é melhor para todo mundo que
as casas operem na legalidade, que o Estado possa recolher impostos,
fiscalizá-las, levar políticas públicas de saúde da mulher e, sobretudo,
proteger as crianças e adolescentes.
UOL - O
projeto de lei contempla apenas prostitutas mulheres acima dos 18 anos ou
outras formas de prostituição, como a masculina e a de travestis?
Wyllys - Todas as pessoas
adultas e capazes, incluindo as mulheres transexuais, as travestis e os garotos
de programa. Então, a ideia é para todos, é um projeto que vai se aperfeiçoar
na medida em que ele for sendo relatado, porque a cada relatoria novas questões
vão sendo incorporadas. Num primeiro momento, eu ouvi muito mais as mulheres, é
verdade, porque esse movimento está organizado desde o final dos anos 70. Os
garotos de programa não se mobilizaram em um movimento político, eles existem
como um coletivo disperso.
UOL - Há um
prazo para o projeto ir a plenário?
Wyllys - Não, não há um
prazo, porque tem a tramitação nas comissões. Eu vou colocar todas as minhas
relações na Câmara para fazer o projeto tramitar, e é claro que eu vou contar
com aliados, porque haverá uma bancada que provavelmente vai se opor ao
projeto, e vai se opor por puro moralismo. A oposição que eu vou ter é esta, é
uma oposição moral. Mas eu vou concentrar todos os meus esforços para fazer o
projeto tramitar o mais rápido possível, antes da Copa do Mundo. Talvez
converse com as lideranças da bancada do PT, que são prováveis aliados, com
bancadas de esquerda e com a bancada feminina, que é uma bancada controversa,
porque não há um consenso nesta bancada sobre a prostituição.
UOL - Quais as
principais barreiras para a aprovação do projeto no Congresso?
Wyllys - Essa bancada
moralista, a bancada conservadora que reúne evangélicos fundamentalistas,
católicos fundamentalistas e conservadores laicos, que não são católicos nem
evangélicos, mas são conservadores, hipócritas, moralistas.
UOL - E as
principais barreiras na sociedade na luta pelos direitos das profissionais do
sexo?
Wyllys - Eu não sei dizer,
não vou falar em nome de toda a sociedade, detesto essa generalidade. A
sociedade é muito diversa para eu falar em nome dela. O que posso dizer é que,
desde que protocolei esse projeto, tenho recebido reações de apoio que me
surpreendem, que vêm de pessoas que eu nem esperava que fossem apoiar. E, ao
mesmo tempo, claro que apareceram vozes dizendo que o deputado Jean Wyllys quer
incentivar a prostituição. É um discurso rasteiro. Eu não quero incentivar a
prostituição, as prostitutas existem, elas estão aí prestando serviço, e, se há
um serviço, há demanda. A sociedade que estigmatiza e marginaliza a prostituta
é a mesma sociedade que recorre a ela. Eu não estou inventando este estado de
coisas. Na narrativa mais antiga produzida pela humanidade, a prostituição já é
citada. Não é à toa que dizem que é a profissão mais antiga do mundo. Eu quero
dar dignidade a estas profissionais, sobretudo o proletariado. Pois aquela
prostituta de classe média alta que divide um apartamento no Rio ou nos Jardins
de São Paulo talvez seja menos vulnerável que o proletariado da prostituição,
que depende das casas e de exploradores sexuais. Eu quero proteger os direitos
delas, garantir a dignidade e combater a exploração sexual de crianças e
adolescentes. Qualquer pessoa de bom senso entende isso e se coloca a favor do
projeto. Quem tem se colocado contra é quem quer deturpar deliberadamente o
projeto ou pessoas muito moralistas, que acham que a prostituição é um mal em
si. E aí não adianta você argumentar que é uma questão de liberdade individual,
que uma pessoa adulta pode escolher ser prostituta. Se as pessoas não
compreendem isso, vão achar sempre que a prostituição é uma desgraça.
UOL - Que
situação o senhor visualiza no Brasil durante a Copa e as Olimpíadas?
Wyllys - Eu acho que vai
haver um aumento da demanda por serviços sexuais, porque haverá muito mais
turistas. As pessoas vão prestar esses serviços, então que elas prestem os
serviços dentro de regras mínimas, que proteja tanto um quanto outro. Quantos
turistas não são levados por redes de exploradores de prostitutas, em que elas
servem de laranja para um crime? É para proteger ambos os lados, não só o lado
de quem oferta o serviço, mas também de quem demanda.
UOL - O senhor
conversa com prostitutas sobre as perspectivas para esses dois eventos
esportivos?
Wyllys - Sim, claro. Como eu
disse, esse projeto foi construído com elas. Estive com prostitutas no Pará, na
Bahia, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais. E por meio de redes sociais. É uma
demanda das prostitutas, que encontraram no meu mandato o diálogo que elas
tinham antes com o Gabeira. Eu sou o único deputado hoje que pode abrir o
mandato para essa demanda. Os deputados têm medo dessa pauta, têm medo de serem
estigmatizados por essa pauta, de serem difamados e de perder as eleições. Eu
não tenho medo de perder as eleições, não nasci deputado, sou professor
universitário e jornalista. Se eu não conseguir me reeleger na próxima eleição,
tenho meu trabalho, minha profissão. Então, eu não vou temer defender uma
minoria. As prostitutas têm uma perspectiva em relação à Copa do Mundo e às
Olimpíadas de que a exploração vai aumentar, elas vão ser expostas a uma
violência ainda maior, a integridade das crianças e adolescentes vai estar
ainda mais ameaçada.
UOL - Como o
senhor avalia o surgimento de movimentos neofeministas como o ucraniano Femen,
que realiza protestos na Europa contra a prostituição?
Wyllys - Existem feminismos
no plural, e não feminismo. Eu não vou falar do Femen, porque não conheço essas
meninas, para além de elas colocarem o peito na rua. Mas eu conheço o feminismo
de longa data, eu me considero feminista e tenho muitas amigas feministas. Há
um feminismo de viés esquerdista e socialista que é abolicionista, ou seja,
quer abolir a prostituição, porque considera a prostituição um subproduto do
regime capitalista. Esse discurso é equivocado, na medida em que antes do
capitalismo já existia a prostituição. De mais a mais, todos somos mercadoria
numa sociedade capitalista, todos nós vendemos a nossa força de trabalho,
utilizamos o nosso corpo para empreender e executar esse trabalho. Não é por
conta disso que a gente vai negar a uma categoria os direitos trabalhistas. O
outro equívoco desse feminismo socialista é que ele advoga pela autonomia da
mulher sobre o seu corpo, e aí quer tutelar o corpo da mulher dizendo que ela
não tem o direito de prestar um serviço sexual com o seu corpo. Que história é
essa? Então você faz um discurso de que quer libertar a mulher e de que a
mulher é dona de seu corpo, que não se pode tutelar o corpo da mulher, para
tutelar o corpo da mulher? Ora. Tanto é que na França há um embate entre a
ministra dos Direitos das Mulheres [Najat Vallaud-Belkacem, que é feminista
abolicionista] e o movimento das prostitutas, que dizem "nós escolhemos
ser prostitutas, não somos vítimas. A gente só quer trabalhar com dignidade e
garantir os nossos direitos". Ou seja, a mulher tem que ter autonomia
sobre o seu corpo, inclusive para se prostituir, se ela quiser. E há ainda um
terceiro ponto no discurso dessas feministas, que as coloca ao lado da Igreja.
Se estas feministas lutam pelo direito ao aborto, como elas podem dar mão à
igreja contra o direito à prostituição? Não lhe parece um paradoxo, que elas
defendam o direito ao aborto e neguem à mulher o direito a se prostituir? Isso
é moralismo e um policiamento da sexualidade feminina.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Dia 25 de fevereiro Parnaiba inaugura seu primeiro Shopping Center
O maior empreendimento varejista da
cidade de Parnaíba está ficando pronto, e em breve, vai atrair o consumidor parnaibano e
cidades vizinhas para compras e lazer. Segundo a administração o público irá
conferir um equipamento moderno, semelhante aos principais centros comerciais
instalados nas capitais brasileiras, e que dispõe de lojas de grandes marcas e
franquias de diversos segmentos do varejo.
O Parnaíba Shopping terá 148 lojas –
14 operações na praça de alimentação, 03 âncoras, 03 megalojas, 127 lojas
satélites, e 04 salas de cinema, sendo 1 em 3D. O estacionamento é amplo e
coberto com 500 vagas. O empreendimento adota os padrões planejados pela
Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE).
O Parnaíba Shopping contará também com
cafeteria, restaurantes de comida italiana e oriental, operações especializadas
em doces e salgados, comidas de buteco, as franquias da Bebelu, Subway e Cone
Pizza e lojas tradicionais da cidade como Ponto de Encontro e Sorveteria
Araújo.
FOTOS DA CONSTRUÇÃO: JANEIRO DE 2014
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Barro Duro Rumo a Brasília dia 16/02...
O Congresso Nacional retoma as
atividades em 2014 com seis vetos presidenciais em pauta. A partir de 18 de
fevereiro, os parlamentares começam a analisá-los e seus votos passam a ser,
pela primeira vez, nominais e abertos. Conforme acordo firmado entre Câmara e
Senado, as votações ocorrem na terceira terça-feira de cada mês.
O mais polêmico dos vetos encabeça a
lista. Trata-se do projeto de lei complementar (416/08) sobre a criação de
municípios, que está proibida por emenda constitucional desde 1996. A proposta
foi vetada integralmente pela presidente Dilma Rousseff. O Planalto argumenta
que o texto contraria o interesse público porque a expansão do número de
municípios resultaria em aumento de despesas, sem a contrapartida de receitas.
Segundo sustentaram técnicos da área econômica, com o crescimento de municípios
brasileiros, haveria uma pulverização na repartição do Fundo de Participação
dos Municípios, prejudicando, principalmente, as cidades menores e com maiores
dificuldades financeiras.
Para o coordenador da Frente Parlamentar Mista de Apoio à Criação de
Novos Municípios esse veto deverá ser derrubado. De acordo com o deputado José
Augusto Maia (Pros/PE), a matéria foi amplamente discutida e a conclusão foi pela
necessidade urgente da regulamentação da lei que trata não apenas da criação,
como também da incorporação, desmembramento e fusão de municípios. (Da Rádio Câmara, de Brasília, Idhelene Macedo)
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Parnaíba (PI) terá voos regulares a partir de 20 de fevereiro
Parnaíba, no litoral
do Piauí, irá receber voos regulares depois de 14 anos. A Azul Linhas Aéreas
confirmou o início sua nova rota a partir do dia 20 de fevereiro de 2014. A
companhia aguarda autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para
operar voos diretos entre a cidade piauiense e Fortaleza. O último voo
comercial regular feito no aeroporto Prefeito Dr. João Silva Filho ocorreu em
2000.
No dia 27 de novembro
o Governo do Estado teve uma reunião com executivos da Azul, e chegou a afirmar
que a nova rota seria Teresina-Parnaíba-Fortaleza, mas a empresa optou ter a
capital cearense como base, já que de lá existem conexões para Salvador (BA),
Recife (PE), Ji-Paraná (RO), Belém (PA), Manaus (AM) e Campinas (SP). “Tendo
essas opções, Parnaíba terá acesso ao Brasil inteiro por mais de 50 destinos”,
disse a Azul por meio de sua assessoria de imprensa.
Quando aprovado pela
Anac, o voo será operado durante o período da tarde às terças-feiras,
quintas-feiras e domingos pelas aeronaves turboélices ATR 72-500. “Estudamos o
mercado e percebemos que a região estava carente de ligações aéreas entre
cidades do Nordeste. Com o início das operações, pretendemos estimular o
transporte aéreo local com voos para outros estados, fortalecendo além do
turismo, o tráfego de negócios”, afirmou Marcelo Bento, diretor de planejamento
e alianças da Azul.
A nova rota foi
possível graças à redução da alíquota do Imposto sobre Comercialização de
Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre o combustível QAV (querosene para
aviação), que passou de 25% para 8,5%. Parnaíba será o
segundo destino atendido pela Azul no Piauí. Ele se junta à capital do estado,
Teresina.
O Aeroporto Internacional
Prefeito Dr. João Silva Filho, em Parnaíba (PI), conta com infraestrutura para
receber até 100 mil pessoas anualmente. O terminal teve movimento de apenas
2.828 passageiros de voos privados e de táxi aéreo em 2012, com média de 3,6
operações diárias, segundo dados da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária
(Infraero), que administra o espaço desde 2004. (Fonte: G1)
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