domingo, 28 de setembro de 2014

Rubin Kazan foi o Campeão da 7ª Copa Santa Rosa do Jardim em cima do Zurich de Poço Dantas

Dia de festa em nossa Comunidade. Rubin Kazan foi o Campeão da 7ª Copa Santa Rosa do Jardim em cima do Zurich de Poço Dantas contando a estrela de Eudin, jogador da seleção brasileira. Ótima festa para os amantes do futebol, que teve início em agosto e teve a premiação de R$ 2.000,00 para o 1º colocado. Organizado por Antônio José, Professor Jean e Professor Enoque, voz de Piojota nosso melhor locutor esportivo. Os patrocínios foram da Prefeitura Municipal de Tutoia, vereador Binha, Comercio local e diversas pessoas amigos do esporte. Ao final seresta no Espaço de Barra Clube e Bar do Zé Bior.




sábado, 27 de setembro de 2014

Uema lança edital para inscrição de cursos técnicos a distancia - Inscrição de 29 de setembro a 24 de outubro.

Serão ofertados 8 cursos, sendo 2.700 vagas, distribuídas em 22 polos. A Universidade Estadual do Maranhão – Uema, por meio do Núcleo de Tecnologias para Educação – UemaNet, lança edital para o Processo Seletivo Simplificado de Acesso aos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, forma subsequente, na modalidade a distância – PACEP 2014.
No ano de 2012, a Uema iniciou a oferta de cursos técnicos de nível médio, resultantes de um acordo de parceria com o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. A Instituição iniciou com 13 cursos técnicos, na modalidade a distância. Além do MEC, a UEMA estabeleceu parceria com a Secretaria de Estado, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior – SECTEC/ Programa Maranhão Profissional, com vistas a ampliar a formação de profissionais para atender a demanda do mercado de trabalho.

“A iniciativa da UEMA com a promoção dos cursos técnicos, intermediados pelo UemaNet, traduz o seu compromisso com a formação de profissionais, gerando novas competências técnicas, em interação com uma base científica sólida, capaz de oportunizar trabalho, renda, e empreendimentos, bem como a disseminação de conhecimentos tecnológicos em prol do desenvolvimento econômico e social do estado do Maranhão”, explica a coordenadora geral do UemaNet, Profa.Dra.Ilka Serra.

Serão ofertadas 2.700 mil vagas para o ano de 2015, distribuídas em 22 polos de apoio presencial. São eles: Açailândia, Anajatuba, Balsas, Cajapió, Carolina, Codó, Colinas, Coroatá, Godofredo Viana, Imperatriz, Presidente Dutra, São João dos Patos, Santo Antonio dos Lopes, Santa Inês, Viana, Zé Doca, Carutapera, Morros, Lago da Pedra e São Luís.

Os interessados terão a opção de 8 cursos técnicos: Controle Ambiental, Redes de Computadores, Alimentos, Informática, Guia de Turismo, Segurança do Trabalho, Serviços Públicos e o mais novo curso: Mineração.

“Há uma falta enorme de profissionais no setor de mineração. Inclusive, uma pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) diz que o Brasil é um dos países que menos forma engenheiros de todas as áreas, inclusive nessa. Ou seja, esta escassez começa nas universidades. Na maioria das vezes, por essa falta, as companhias e empresas acabam trazendo profissionais de outros países, como Canadá, Austrália e Chile. E a Uema entra nesse cenário como forma de atender essa demanda, de suprir essa falta de mão de obra qualificada na área”, destaca Ilka.

Acesse o site http://www.uema.br/pacep2014, escolha um dos cursos e faça a sua inscrição de 29 de setembro a 24 de outubro. O valor da inscrição é R$25,00. Todos os cursos são gratuitos e com duração média de 20 meses.


Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail pacep2014@uema.br e telefones: 98 3276-9671/8191-0508 (Tim), 98 8905-0804 (Oi), 98 8426-4230 (Claro) e 98 9213-1165 (Vivo).

sábado, 26 de abril de 2014

Diálogos pelo Maranhão!

Nessa sexta (25) o movimento "Diálogos pelo Maranhão" esteve na cidade de Tutóia, reunindo centenas de pessoas de várias camadas sociais, transformando o movimento em um grande ato democrático de construção de ideias para resolver as mazelas que assolam o Estado do Maranhão.
Centenas de pessoas como lideres de comunidades, líderes políticos, associações, sindicatos, prefeito, ex. vice-prefeito, ex. vereador, líderes religiosos, e dezenas de outras lideranças e centenas de pessoas que lotaram a AABB de Tutóia e ouviram as falas proferidas pelos deputados Estaduais Othelino Neto, Marcelo Tavares, os deputados Federais Domingos Dutra, Simplício Araújo e Waldir Maranhão, além de Roberto Rocha pré-candidato ao senado e do pré-candidato a governador do Maranhão Flávio Dino, líder em todas as pesquisas de intenção de voto.
A multidão na AABB de Tutóia marcou um ciclo de mudança, esperança, abandono de um Estado que está sobre o domínio de uma família há 48 anos. Todas as maldades e desrespeito estão vivendo o povo do Maranhão. Chegou o momento dos maranhenses, refletirem o quanto o Estado está entregue ao caos da SEGURANÇA, SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEM APOIO AS FAMÍLIAS QUE VIVEM DA AGRICULTURA FAMILIAR... O Maranhão, hoje por ser um dos grandes Estados ricos com seus recursos naturais vive um dos maiores momentos corruptos de sua história. Todos os cargos já foram disputados e ocupados pela família que domina há 48 anos. Chegou o momento da liberdade e o resgatar o respeito das famílias maranhenses.

Lideranças de Tutóia, como Raimundo do Sintraf, Romildo Enfermeiro, declararam o desejo de mudança por um novo rumo do Maranhão. Marcaram presença e apoio aos DIÁLOGOS PELO MARANHÃO, os vereadores: Binha, Zé Orlando, Antônio Chico, Enilson Santos, Elias do Chico Elias. Prefeito de Paulino Neves (RAIMUNDO LÍDIO), entre outros.
O movimento "Diálogo pelo Maranhão" criado no ano passado visa construir com a população maranhense um projeto de governo ostentando os anseios populares, recentemente 53 propostas já foram lançadas como resultado dos diálogos em prol de um “Maranhão de todos nós”.






Fonte: Blog de Zé Orlando e Antonio Amaral.







Emancipação de novos municipios pode ter desfecho na próxima semana

Os senadores vão começar a semana que vem com a pauta de votação do Plenário do Senado trancada por quatro medidas provisórias. Todas já esgotaram o prazo de 45 dias para serem votadas, o que impede o exame da maioria de outras propostas.
A MP 630/2013  que permitia o uso do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para obras de construção reforma ou ampliação de presídios e de unidades de internação de menores infratores.
A MP 631/2013. Que facilita o repasse de dinheiro para ações de prevenção e recuperação de áreas de risco de desastres.
MP 637/2013, por sua vez, abre crédito extraordinário de R$ 1,97 bilhão para nove ministérios. Já a medida provisória 628/2013, autoriza a União a conceder crédito de R$ 24 bilhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os recursos serão usados para financiamentos de longo prazo ligados, principalmente, a programas de investimentos governamentais.
Votadas às medidas provisórias, os senadores poderão analisar o PLS 104/2014 que contém regras para a criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios. O projeto, que está em regime de urgência e por isso também tem prioridade na análise, foi apresentado pelo senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), como uma alternativa a uma proposta anterior (PLS 98/2002) integralmente vetada pela presidente Dilma Rousseff, em outubro de 2013.
A principal diferença entre o projeto a ser examinado pelos senadores e o texto vetado é que o senador Mozarildo Cavalcanti aumentou o número mínimo de habitantes que uma nova cidade deve ter na maioria das regiões do País. Desta forma, para as regiões Sul e Sudeste o mínimo passou de 12 mil para 15 mil habitantes. Na região Nordeste é de 8,5 mil habitantes, no Centro-Oeste 6,5 mil. No norte do Brasil, por outro lado, está prevista uma redução de 6 mil para 5 mil habitantes.
O relator do projeto, Valdir Raupp (PMDB-RO) explicou que essa mudança é uma resposta ao principal motivo que levou o texto original a ser vetado. Segundo ele, havia a perspectiva de criação de um grande número de pequenas cidades. A consequência seria a divisão maior dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios e a consequente redução de verbas aos municípios já existentes, com prejuízos na prestação de serviços públicos.
Fonte: Agência Senado

terça-feira, 15 de abril de 2014

O Congresso Nacional adiou pela terceira vez a analise do veto total ao Projeto de Lei do Senado 98/2002, que estabelece regras para a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de municípios.

O Congresso Nacional adiou, pela terceira vez, a votação de 12 vetos presidenciais que ocorreria nesta terça-feira (15). Segundo o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL), o motivo para o adiamento foi a falta de quórum. Para que um veto seja apreciado, são necessários os votos de 41 senadores e 257 deputados.
Mesmo sem quórum para votação dos vetos, os deputados queriam manter a sessão para continuarem o debate sobre as CPIs da Petrobras, mas o líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), pediu o encerramento dos trabalhos por falta de acordo para a continuidade da discussão.
Seriam analisados, nesta terça-feira, o veto total ao Projeto de Lei do Senado 98/2002, que estabelece regras para a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de municípios; o da minirreforma eleitoral que excluiu artigo do PLS 441/2012 que previa a proibição da pintura ou afixação de faixas de propaganda política em casas e muros e o veto ao projeto que regulamentou a profissão de motorista de ambulância (PLC 105/2012). Porem Foi aprovado a urgência constitucional, no Senado, do projeto que estabelece novas regras para a criação de municípios. Com isso, a matéria será votada diretamente pelo Plenário e tem preferência sobre várias matérias. Se em 45 dias não for votado, o projeto passará a trancar a pauta do Plenário.
A apresentação da proposta (PLS104/2014), pelo senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), faz parte de acordo para resolver o impasse em relação a outro projeto do parlamentar (PLS 98/2002), aprovado pelo Congresso, mas vetado pela presidente Dilma Rousseff.
A proposta institui regras para a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de municípios, regulamentando a previsão constitucional sobre o assunto. Uma das demandas do governo é de que as Regiões Sul e Sudeste sigam critérios mais rígidos do que as Regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste.
Para o autor, o projeto é importante, pois existem áreas do território nacional que se desenvolvem rapidamente e que “precisam ganhar autonomia administrativa, não podendo ficar sob a camisa de força, sendo geridos por um distrito sede menos dinâmico”.
Regras:
Número mínimo de habitantes para o novo município, estudo de viabilidade e regras para a apresentação da proposta às assembleias legislativas estaduais estão previstos no projeto. A população mínima é de 5 mil habitantes para municípios na Região Norte, aumentando gradativamente conforme eleva-se a densidade das demais regiões, até chegar a um mínimo de 15 mil para novas cidades nas Regiões Sul e Sudeste. Para o Centro-Oeste, a exigência é de 6,5 mil, enquanto que um novo município nordestino terá de ter, no mínimo, 8,5 mil habitantes.
O requerimento para a criação de um novo município deve ser dirigido à assembleia legislativa estadual, subscrito por, no mínimo, 20% dos eleitores residentes na área geográfica que se pretenda emancipar, no caso da criação de município, ou na área geográfica que se pretenda desmembrar, no caso de desmembramento de município preexistente para integrar-se a outro. No caso de fusão ou incorporação de municípios, a exigência é de 3% dos eleitores residentes em cada um dos municípios envolvidos.
O projeto também exige a garantia de que o estudo de viabilidade do novo município seja feito por entidade competente e isenta, determinando que o estudo seja contratado pelo governo estadual, e não pelo grupo diretamente interessado na separação ou aglutinação municipal. O projeto também estabelece que os novos municípios devem receber parcela das dívidas dos municípios de origem, proporcional à infraestrutura legada à nova unidade.

(Agência Senado)

segunda-feira, 14 de abril de 2014

A Maioria do STF vota por proibir doação de empresas para campanhas (09/04/2014)

A maioria do Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucionais as doações de empresas privadas a partidos e candidatos no processo eleitoral. Com a antecipação de voto dos ministros Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski, o placar no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) n° 4.650, ajuizada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, chegou a 6 votos a 1, garantindo a maioria para proibição do financiamento das pessoas jurídicas. A decisão é uma vitória importante para a sociedade civil, que luta por um sistema político mais democrático e livre das influências do poder econômico. “Foi uma surpresa para nós que lutamos por uma reforma política há tanto tempo. Não se imaginava que conquistaríamos tão cedo essa proibição do financiamento empresarial privado já que, até agora, as campanhas são fundamentalmente financiadas pelas empresas”, afirma Ivo Lesbaupin, diretor executivo da Abong e representante da entidade na Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, articulação que reúne parcela significativa das organizações e movimentos sociais brasileiros na luta por mudanças no sistema política.
 “Dados de 2010 indicam que 94% dos recursos das campanhas eleitorais para presidência vieram de empresas. Na lista de financiadores, em primeiro lugar, vinham banqueiros e empreiteiras – justamente aqueles favorecidos e privilegiados pelo capital financeiro”, diz.
 A proposta da Coalizão prevê o fim do financiamento por empresas, o fortalecimento do financiamento público e a possibilidade de financiamento privado individual (por pessoas físicas) até o valor de um salário mínimo.
 “O problema se encontra no financiamento empresarial, onde os financiadores determinam as políticas que serão seguidas, seja pelos governantes seja pelos parlamentares. Se você permite o financiamento privado, permite que o poder econômico determine o resultado das eleições. Em primeiro lugar os financiadores e só depois os eleitores”, analisa Ivo, que considera que o fim desse modelo de financiamento implicará também em campanhas políticas mais baratas e em uma distribuição de gastos mais equilibrada entre os candidatos.
 Julgaram até agora a ação procedente o relator Luiz Fux, além dos ministros, Luís Roberto Barroso, Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e Dias Toffoli. O voto contrário foi de Teori Zavascki. Ainda faltam os votos de quatro magistrados. O julgamento foi suspenso porque o ministro Gilmar Mendes pediu vistas do processo. Quando for retomado, o que não tem data para ocorrer, o STF definirá se a regra vale para 2014 ou só nas eleições posteriores.
“Acredito que dificilmente valerá para este ano por causa da regulamentação. As campanhas e o processo de financiamento já estão em andamento. Acho que valera a partir de 2016, mas só o fato de proibir já é uma revolução do sistema político. Depois da ficha limpa, é a maior conquista em relação à reforma política”, afirma Ivo.

 (Fonte: Observatório da Sociedade Civil)

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) quer aprovar até a Copa projeto de lei que regulariza a prostituição no Brasil

Em um prostíbulo, mulheres adultas são forçadas a prestar favores sexuais e a conviver com menores exploradas. O dinheiro fica para o cafetão e, se alguém denunciar, corre risco de morte. Embora criminosa esta cena não é tão excepcional quanto parece --ela faz parte do cotidiano de muitas cidades brasileiras. No Brasil, prostituição não é crime, é uma profissão legalizada. Ilegais são as casas de prostituição, o que dá margem aos mais diversos tipos de abusos e corrupção. De olho no aumento da exploração sexual durante a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) protocolou um projeto de lei na Câmara dos Deputados para regularizar a profissão das prostitutas. Ele quer que a proposta seja aprovada até 2014, para evitar a proliferação de casos como o divulgado no último dia 10, quando uma jovem conseguiu fugir de uma casa onde era explorada sexualmente e mantida em cativeiro, em São Paulo.
Não é a primeira vez que uma iniciativa como a de Wyllys é levada a cabo no Brasil. O ex-deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) já havia protocolado um projeto semelhante durante seu mandato (1995-2011), mas o texto foi arquivado após ele deixar a Câmara. Agora, o diálogo com as prostitutas voltou a ganhar força, com a expectativa gerada por estes dois grandes eventos esportivos.

UOL - Por que um projeto de lei que regulamente o trabalho das prostitutas?
Jean Wyllys - Há uma demanda pelo serviço sexual das prostitutas e dos prostitutos, pois a prostituição não é só feminina. Essas pessoas existem, elas são sujeitos de direitos. As prostitutas se organizaram em um movimento político nos anos 70 e início dos anos 80, um movimento que no Brasil foi encabeçado principalmente pela Gabriela Leite, fundadora da grife Daspu e presidente da ONG Da Vida. O projeto é um esforço de atender à reivindicação deste movimento. Tais reivindicações estão em absoluto acordo com a minha defesa pelas liberdades individuais, pela defesa dos direitos humanos de minorias, ou seja, não é uma pauta alienígena ao meu mandato, ao que eu defendo, como os direitos sexuais e reprodutivos da mulher, a descriminalização das drogas e os direitos dos LGBTs. Já houve uma tentativa de atender à demanda deste movimento antes [com o ex-deputado Gabeira], e eu retomei. Então temos uma segunda tentativa agora, com um projeto mais bem-elaborado e construído em parceria com o movimento social. Antes de eu protocolar esse projeto, ele foi submetido a várias reuniões com lideranças do movimento das prostitutas e com feministas. Foi um projeto amplamente discutido.
UOL - Em que pé está a tramitação do projeto na Câmara?
Wyllys - O projeto está agora na Comissão de Direitos Humanos e Minorias, onde será relatado pela deputada Érika Kokay (PT-DF), que é favorável a ele. Em seguida, vai para a Comissão de Seguridade Social e Família e, depois, para plenário. Mas esse projeto tem um objetivo maior, que é garantir dignidade às profissionais do sexo, reconhecer seus direitos trabalhistas. Atualmente, elas não contam com dignidade, são exploradas por redes de tráfico humano, por cafetões e por proxenetas. Por que isso acontece? Porque a prostituição não é crime no Brasil, mas as casas de prostituição são. E são poucas as prostitutas que trabalham de maneira absolutamente autônoma, sem precisar de um entorno e de relações. Então, a maioria delas acaba caindo em casas que operam no vácuo da legalidade. O projeto quer acabar com isso. Garantir, portanto, direitos trabalhistas e uma prestação de serviço em um ambiente absolutamente seguro. Outro objetivo do projeto é o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. Um erro muito cometido pela imprensa, um erro comum, é falar em prostituição infantil. Não existe prostituição infantil. A prostituição é uma atividade exercida por uma pessoa adulta e capaz. Se uma criança faz sexo em troca de dinheiro, em troca de objetos, seja lá o que for esta criança está sendo abusada sexualmente, e exploração sexual é crime. Atualmente, muitas crianças são exploradas em casas de prostituição, justamente porque essas casas são ilegais, elas não têm fiscalização. Quando a polícia consegue investigar uma casa, o policial acaba recebendo propina. E as prostitutas adultas não podem sequer denunciar. Se denunciarem, o proxeneta mata. É uma situação que não pode continuar. O que pode resolver este estado de coisas é um projeto que regulamente a atividade das prostitutas e torne legais as casas de prostituição.
UOL - Então o projeto está focado na legalização das casas?
Wyllys - Exatamente, porque a prostituição não é crime no Brasil. A prostituição é estigmatizada e marginalizada, mas não é crime o que a prostituta faz, ela não é uma criminosa. O que é crime, segundo o Código Penal, é a casa de prostituição. Só que, ao fazer da casa de prostituição um crime, a prostituta é taxada como criminosa, porque nenhuma prostituta é autônoma a ponto de trabalhar sozinha. E, embora a casa de prostituição seja crime, eu, você, toda a imprensa e a polícia sabe que há casas de prostituição funcionando. Se estão funcionando no vácuo da legalidade, alguém está permitindo que funcionem assim, alguém está recebendo propina para não denunciá-las. Temos aí o crime da corrupção policial como um crime decorrente da ilegalidade das casas. Então, é melhor para todo mundo que as casas operem na legalidade, que o Estado possa recolher impostos, fiscalizá-las, levar políticas públicas de saúde da mulher e, sobretudo, proteger as crianças e adolescentes.
UOL - O projeto de lei contempla apenas prostitutas mulheres acima dos 18 anos ou outras formas de prostituição, como a masculina e a de travestis?
Wyllys - Todas as pessoas adultas e capazes, incluindo as mulheres transexuais, as travestis e os garotos de programa. Então, a ideia é para todos, é um projeto que vai se aperfeiçoar na medida em que ele for sendo relatado, porque a cada relatoria novas questões vão sendo incorporadas. Num primeiro momento, eu ouvi muito mais as mulheres, é verdade, porque esse movimento está organizado desde o final dos anos 70. Os garotos de programa não se mobilizaram em um movimento político, eles existem como um coletivo disperso.
UOL - Há um prazo para o projeto ir a plenário?
Wyllys - Não, não há um prazo, porque tem a tramitação nas comissões. Eu vou colocar todas as minhas relações na Câmara para fazer o projeto tramitar, e é claro que eu vou contar com aliados, porque haverá uma bancada que provavelmente vai se opor ao projeto, e vai se opor por puro moralismo. A oposição que eu vou ter é esta, é uma oposição moral. Mas eu vou concentrar todos os meus esforços para fazer o projeto tramitar o mais rápido possível, antes da Copa do Mundo. Talvez converse com as lideranças da bancada do PT, que são prováveis aliados, com bancadas de esquerda e com a bancada feminina, que é uma bancada controversa, porque não há um consenso nesta bancada sobre a prostituição.
UOL - Quais as principais barreiras para a aprovação do projeto no Congresso?
Wyllys - Essa bancada moralista, a bancada conservadora que reúne evangélicos fundamentalistas, católicos fundamentalistas e conservadores laicos, que não são católicos nem evangélicos, mas são conservadores, hipócritas, moralistas.
UOL - E as principais barreiras na sociedade na luta pelos direitos das profissionais do sexo?
Wyllys - Eu não sei dizer, não vou falar em nome de toda a sociedade, detesto essa generalidade. A sociedade é muito diversa para eu falar em nome dela. O que posso dizer é que, desde que protocolei esse projeto, tenho recebido reações de apoio que me surpreendem, que vêm de pessoas que eu nem esperava que fossem apoiar. E, ao mesmo tempo, claro que apareceram vozes dizendo que o deputado Jean Wyllys quer incentivar a prostituição. É um discurso rasteiro. Eu não quero incentivar a prostituição, as prostitutas existem, elas estão aí prestando serviço, e, se há um serviço, há demanda. A sociedade que estigmatiza e marginaliza a prostituta é a mesma sociedade que recorre a ela. Eu não estou inventando este estado de coisas. Na narrativa mais antiga produzida pela humanidade, a prostituição já é citada. Não é à toa que dizem que é a profissão mais antiga do mundo. Eu quero dar dignidade a estas profissionais, sobretudo o proletariado. Pois aquela prostituta de classe média alta que divide um apartamento no Rio ou nos Jardins de São Paulo talvez seja menos vulnerável que o proletariado da prostituição, que depende das casas e de exploradores sexuais. Eu quero proteger os direitos delas, garantir a dignidade e combater a exploração sexual de crianças e adolescentes. Qualquer pessoa de bom senso entende isso e se coloca a favor do projeto. Quem tem se colocado contra é quem quer deturpar deliberadamente o projeto ou pessoas muito moralistas, que acham que a prostituição é um mal em si. E aí não adianta você argumentar que é uma questão de liberdade individual, que uma pessoa adulta pode escolher ser prostituta. Se as pessoas não compreendem isso, vão achar sempre que a prostituição é uma desgraça.
UOL - Que situação o senhor visualiza no Brasil durante a Copa e as Olimpíadas?
Wyllys - Eu acho que vai haver um aumento da demanda por serviços sexuais, porque haverá muito mais turistas. As pessoas vão prestar esses serviços, então que elas prestem os serviços dentro de regras mínimas, que proteja tanto um quanto outro. Quantos turistas não são levados por redes de exploradores de prostitutas, em que elas servem de laranja para um crime? É para proteger ambos os lados, não só o lado de quem oferta o serviço, mas também de quem demanda.
UOL - O senhor conversa com prostitutas sobre as perspectivas para esses dois eventos esportivos?
Wyllys - Sim, claro. Como eu disse, esse projeto foi construído com elas. Estive com prostitutas no Pará, na Bahia, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais. E por meio de redes sociais. É uma demanda das prostitutas, que encontraram no meu mandato o diálogo que elas tinham antes com o Gabeira. Eu sou o único deputado hoje que pode abrir o mandato para essa demanda. Os deputados têm medo dessa pauta, têm medo de serem estigmatizados por essa pauta, de serem difamados e de perder as eleições. Eu não tenho medo de perder as eleições, não nasci deputado, sou professor universitário e jornalista. Se eu não conseguir me reeleger na próxima eleição, tenho meu trabalho, minha profissão. Então, eu não vou temer defender uma minoria. As prostitutas têm uma perspectiva em relação à Copa do Mundo e às Olimpíadas de que a exploração vai aumentar, elas vão ser expostas a uma violência ainda maior, a integridade das crianças e adolescentes vai estar ainda mais ameaçada.
UOL - Como o senhor avalia o surgimento de movimentos neofeministas como o ucraniano Femen, que realiza protestos na Europa contra a prostituição?

Wyllys - Existem feminismos no plural, e não feminismo. Eu não vou falar do Femen, porque não conheço essas meninas, para além de elas colocarem o peito na rua. Mas eu conheço o feminismo de longa data, eu me considero feminista e tenho muitas amigas feministas. Há um feminismo de viés esquerdista e socialista que é abolicionista, ou seja, quer abolir a prostituição, porque considera a prostituição um subproduto do regime capitalista. Esse discurso é equivocado, na medida em que antes do capitalismo já existia a prostituição. De mais a mais, todos somos mercadoria numa sociedade capitalista, todos nós vendemos a nossa força de trabalho, utilizamos o nosso corpo para empreender e executar esse trabalho. Não é por conta disso que a gente vai negar a uma categoria os direitos trabalhistas. O outro equívoco desse feminismo socialista é que ele advoga pela autonomia da mulher sobre o seu corpo, e aí quer tutelar o corpo da mulher dizendo que ela não tem o direito de prestar um serviço sexual com o seu corpo. Que história é essa? Então você faz um discurso de que quer libertar a mulher e de que a mulher é dona de seu corpo, que não se pode tutelar o corpo da mulher, para tutelar o corpo da mulher? Ora. Tanto é que na França há um embate entre a ministra dos Direitos das Mulheres [Najat Vallaud-Belkacem, que é feminista abolicionista] e o movimento das prostitutas, que dizem "nós escolhemos ser prostitutas, não somos vítimas. A gente só quer trabalhar com dignidade e garantir os nossos direitos". Ou seja, a mulher tem que ter autonomia sobre o seu corpo, inclusive para se prostituir, se ela quiser. E há ainda um terceiro ponto no discurso dessas feministas, que as coloca ao lado da Igreja. Se estas feministas lutam pelo direito ao aborto, como elas podem dar mão à igreja contra o direito à prostituição? Não lhe parece um paradoxo, que elas defendam o direito ao aborto e neguem à mulher o direito a se prostituir? Isso é moralismo e um policiamento da sexualidade feminina.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Dia 25 de fevereiro Parnaiba inaugura seu primeiro Shopping Center

O maior empreendimento varejista da cidade de Parnaíba está ficando pronto, e em breve, vai atrair o consumidor parnaibano e cidades vizinhas para compras e lazer. Segundo a administração o público irá conferir um equipamento moderno, semelhante aos principais centros comerciais instalados nas capitais brasileiras, e que dispõe de lojas de grandes marcas e franquias de diversos segmentos do varejo.
O Parnaíba Shopping terá 148 lojas – 14 operações na praça de alimentação, 03 âncoras, 03 megalojas, 127 lojas satélites, e 04 salas de cinema, sendo 1 em 3D. O estacionamento é amplo e coberto com 500 vagas. O empreendimento adota os padrões planejados pela Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE).

O Parnaíba Shopping contará também com cafeteria, restaurantes de comida italiana e oriental, operações especializadas em doces e salgados, comidas de buteco, as franquias da Bebelu, Subway e Cone Pizza e lojas tradicionais da cidade como Ponto de Encontro e Sorveteria Araújo.

FOTOS DA CONSTRUÇÃO: JANEIRO DE 2014








quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Barro Duro Rumo a Brasília dia 16/02...


O Congresso Nacional retoma as atividades em 2014 com seis vetos presidenciais em pauta. A partir de 18 de fevereiro, os parlamentares começam a analisá-los e seus votos passam a ser, pela primeira vez, nominais e abertos. Conforme acordo firmado entre Câmara e Senado, as votações ocorrem na terceira terça-feira de cada mês.
O mais polêmico dos vetos encabeça a lista. Trata-se do projeto de lei complementar (416/08) sobre a criação de municípios, que está proibida por emenda constitucional desde 1996. A proposta foi vetada integralmente pela presidente Dilma Rousseff. O Planalto argumenta que o texto contraria o interesse público porque a expansão do número de municípios resultaria em aumento de despesas, sem a contrapartida de receitas. Segundo sustentaram técnicos da área econômica, com o crescimento de municípios brasileiros, haveria uma pulverização na repartição do Fundo de Participação dos Municípios, prejudicando, principalmente, as cidades menores e com maiores dificuldades financeiras.
Para o coordenador da Frente Parlamentar Mista de Apoio à Criação de Novos Municípios esse veto deverá ser derrubado. De acordo com o deputado José Augusto Maia (Pros/PE), a matéria foi amplamente discutida e a conclusão foi pela necessidade urgente da regulamentação da lei que trata não apenas da criação, como também da incorporação, desmembramento e fusão de municípios. (Da Rádio Câmara, de Brasília, Idhelene Macedo)

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Parnaíba (PI) terá voos regulares a partir de 20 de fevereiro

Parnaíba, no litoral do Piauí, irá receber voos regulares depois de 14 anos. A Azul Linhas Aéreas confirmou o início sua nova rota a partir do dia 20 de fevereiro de 2014. A companhia aguarda autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar voos diretos entre a cidade piauiense e Fortaleza. O último voo comercial regular feito no aeroporto Prefeito Dr. João Silva Filho ocorreu em 2000.
No dia 27 de novembro o Governo do Estado teve uma reunião com executivos da Azul, e chegou a afirmar que a nova rota seria Teresina-Parnaíba-Fortaleza, mas a empresa optou ter a capital cearense como base, já que de lá existem conexões para Salvador (BA), Recife (PE), Ji-Paraná (RO), Belém (PA), Manaus (AM) e Campinas (SP). “Tendo essas opções, Parnaíba terá acesso ao Brasil inteiro por mais de 50 destinos”, disse a Azul por meio de sua assessoria de imprensa.
Quando aprovado pela Anac, o voo será operado durante o período da tarde às terças-feiras, quintas-feiras e domingos pelas aeronaves turboélices ATR 72-500. “Estudamos o mercado e percebemos que a região estava carente de ligações aéreas entre cidades do Nordeste. Com o início das operações, pretendemos estimular o transporte aéreo local com voos para outros estados, fortalecendo além do turismo, o tráfego de negócios”, afirmou Marcelo Bento, diretor de planejamento e alianças da Azul.
A nova rota foi possível graças à redução da alíquota do Imposto sobre Comercialização de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre o combustível QAV (querosene para aviação), que passou de 25% para 8,5%. Parnaíba será o segundo destino atendido pela Azul no Piauí. Ele se junta à capital do estado, Teresina.
O Aeroporto Internacional Prefeito Dr. João Silva Filho, em Parnaíba (PI), conta com infraestrutura para receber até 100 mil pessoas anualmente. O terminal teve movimento de apenas 2.828 passageiros de voos privados e de táxi aéreo em 2012, com média de 3,6 operações diárias, segundo dados da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que administra o espaço desde 2004. (Fonte: G1)