quarta-feira, 27 de março de 2013

A PÁSCOA E SEUS SÍMBOLOS


O nome páscoa surgiu a partir da palavra hebraica "pessach" ("passagem"), que p
ara os hebreus significava o fim da escravidão e o início da libertação do povo judeu (marcado pela travessia do Mar Vermelho, que se tinha aberto para "abrir passagem" aos filhos de Israel que Moisés ia conduzir para a Terra Prometida). Ainda hoje a família judaica se reúne para o "Seder", um jantar especial que é feito em família e dura oito dias. Além do jantar há leituras nas sinagogas.
Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a Ressurreição. A passagem de Deus entre nós e a nossa passagem para Deus. É considerada a festa das festas, a solenidade das solenidades, e não se celebra dignamente senão na alegria. Em tempos antigos, no hemisfério norte, a celebração da páscoa era marcada com o fim do inverno e o início da primavera. Tempo em que animais e plantas aparecem novamente. Os pastores e camponeses presenteavam-se uns aos outros com ovos.
OVOS DE PÁSCOA - De todos os símbolos, o ovo de páscoa é o mais esperado pelas crianças. Nas culturas pagãs, o ovo trazia a idéia de começo de vida. Os povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes boa sorte. Os chineses já costumavam distribuir ovos coloridos entre amigos, na primavera, como referência à renovação da vida. Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras figuras religiosas. Pintar ovos com cores da primavera, para celebrar a páscoa, foi adotado pelos cristãos, nos século XVIII. A igreja doava aos fiéis os ovos bentos. A substituição dos ovos cozidos e pintados por ovos de chocolate, pode ser justificada pela proibição do consumo de carne animal, por alguns cristãos, no período da quaresma. A versão mais aceita é a de que o surgimento da indústria do chocolate, em 1830, na Inglaterra, fez o consumo de ovos de chocolate aumentar.
COELHO - Por sua grande fecundidade, o coelho tornou-se o símbolo mais popular da Páscoa. É que ele simboliza a Igreja que, pelo poder de cristo, é fecunda em sua missão de propagar a palavra de Deus a todos os povos.
CORDEIRO - O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, é o símbolo da aliança feita entre deus e o povo judeu na páscoa da antiga lei. No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel celebrava a libertação e a aliança de Deus com seu povo. Moisés, escolhido por Deus para libertar o povo judeu da escravidão dos faraós, comemorou a passagem para a liberdade, imolando um cordeiro. Para os cristãos, o cordeiro é o próprio Jesus, Cordeiro de Deus, que foi sacrificado na cruz pelos nossos pecados, e cujo sangue nos redimiu: "morrendo, destruiu nossa morte, e ressuscitando, restituiu-nos a vida". É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.
CÍRIO PASCAL - É uma grande vela que se acende na igreja, no sábado de aleluia. Significa que "Cristo é a luz dos povos". Nesta vela, estão gravadas as letras do alfabeto grego"alfa" e "ômega", que quer dizer: Deus é princípio e fim. Os algarismos do ano também são gravados no Círio Pascal. O Círio Pascal simboliza o Cristo que ressurgiu das trevas para iluminar o nosso caminho.
PÃO E VINHO - O pão e o vinho, sobretudo na antiguidade, foram a comida e bebida mais comum para muitos povos. Cristo ao instituir a Eucaristia se serviu dos alimentos mais comuns para simbolizar sua presença constante entre e nas pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa aliança eterna do Criador com a sua criatura e sua presença no meio de nós. Jesus já sabia que seria perseguido, preso e pregado numa cruz. Então, combinou com dois de seus amigos (discípulos), para prepararem a festa da páscoa num lugar seguro. Quando tudo estava pronto, Jesus e os outros discípulos chegaram para juntos celebrarem a ceia da páscoa. Esta foi a Última Ceia de Jesus. A instituição da Eucaristia foi feita por Jesus na Última Ceia, quando ofereceu o pão e o vinho aos seus discípulos dizendo: "Tomai e comei, este é o meu corpo... Este é o meu sangue...". O Senhor "instituiu o sacrifício eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue para perpetuar assim o Sacrifício da Cruz ao longo dos séculos, até que volte, confiando deste modo à sua amada Esposa, a Igreja, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal, em que se come Cristo, em que a alma se cumula de graça e nos é dado um penhor da glória futura". A páscoa judaica lembra a passagem dos judeus pelo mar vermelho, em busca da liberdade. Hoje, comemoramos a páscoa lembrando a jornada de Jesus: vida, morte e ressurreição.
QUARESMA - Os 40 dias que precedem a Semana Santa são dedicados à preparação para a celebração. Na tradição judaica, havia 40 dias de resguardo do corpo em relação aos excessos, para rememorar os 40 anos passados no deserto.

Fontes:
[1] Baseado na Coleção Descobrindo a Páscoa, Edições Chocolate.
[2] A vitória da Páscoa, Georges Chevrot, Editora Quadrante, São Paulo, 2002
[3] Vida Eucarística, José Manuel Iglesias, Editora Quadrante, São Paulo, 2005

quarta-feira, 20 de março de 2013

Educação Brasileira

A maior dificuldade de se ter um ensino de qualidade nas escolas públicas é, sem dúvida, a fragmentação da gestão pública na educação. É o município sendo responsável, que muitos não o são, do ensino fundamental, o estado cuida muito mal do médio e o ensino superior abandonado. Nos institutos federais sobram recursos para qualquer setor, enquanto que as escolas municipais e estaduais pagam muito mal para os professores e não têm condições de financiamento para se desenvolver um ensino de qualidade. Está na hora de pensar na unidade da educação. Pois, o país é só um, BRASIL. Do contrario, o Brasil continuará com péssimos resultados na qualidade do ensino. Como pode um professor federal ter um salário de 4 a 5 mil reais, enquanto que um municipal ou estadual recebem em média 1,5 mil e quinhentos reais. Como pode haver tanta diferença salarial na mesma profissão? Acorda BRASIL, antes que seja tarde. (Sandro Norberto da Silva Pereira)

terça-feira, 19 de março de 2013

A existência da corrupção em atos cotidianos, para além das notícias sobre políticos corruptos veiculadas com frequência na mídia


No Brasil é muito comum associarmos a corrupção aos políticos: deputados, senadores, vereadores, prefeitos etc. Não é à toa, afinal de contas quase todos os dias os jornais e a TV apresentam denúncias do uso de recursos públicos e verbas para o favorecimento pessoal. Segundo a organização Transparência Internacional, o Brasil é o 73º país mais corrupto do mundo. O mais curioso é que, apesar da percepção generalizada sobre o problema, à discussão sobre as causas e as possíveis soluções ainda é insuficiente ou superficial. E muito pouco se fala sobre atos cotidianos que também podem ser considerados corruptos como sonegar imposto ou dar uma gorjeta para o garçom esperando sentar na melhor mesa do restaurante, pagar o "flanelinha", parar o carro em local específico para deficientes, dar propina para conseguir contratos com governo ou desviar verbas públicas para benefícios individuais, etc.
A palavra corrupção remete à ruptura, que pode significar o rompimento ou desvio de um código de conduta. Com isso, compreender melhor o conceito é analisar a diferença entre a corrupção aceitável e a não aceitável socialmente.
O que é corrupção? De acordo com a ONG Transparência Internacional, a corrupção pode ser definida como "o abuso de poder político para fins privados". Essa é a definição mais aceita e conhecida do termo e pode ser aplicada à maior parte das notícias sobre a corrupção que vemos diariamente. Trata-se, no entanto, de uma definição muito ampla: infelizmente, ela não qualifica os indivíduos envolvidos e suas respectivas responsabilidades. A final, o que é necessário para que um ato seja classificado como "corrupção"? Quem são as pessoas envolvidas?
Sociológicos e cientistas políticos já propuseram diversas tipologias para os atos de corrupção e para identificar as pessoas e organizações envolvidas. Para o cientista social italiano Diego Gambetta um ato de corrupção é caracterizado pela presença de, no mínimo, três tipos de atores sociais distintos: o corruptor, o representante e os representados. Os representados são os cidadãos que possuem direitos e deveres, ou que acessam determinados serviços públicos, como qualquer outra pessoa e de acordo com as leis vigentes; o representante é o funcionário público ou detentor de cargo político, o qual compete certos comportamentos que são ignorados ou alterados nos casos de corrupção; por fim, o corruptor, é o cidadão que interfere em um processo democrático ou burocrático rotineiro, para obter alguma vantagem por meio de alguma espécie de acordo com o representante. Nesse jogo de favorecimento mútuo entre o corruptor e o representante (por definição, um funcionário público ou um detentor de cargo eletivo corrupto) quem sai perdendo são sempre os demais representados - os cidadãos, contribuintes ou consumidores - que vivem a vida cotidiana de acordo com as leis vigentes.
A relação entre o representante e o corruptor pode assumir diversas formas: em uma versão mais branda implica no representante público agindo de maneira a favorecer o corruptor sem necessariamente subverter suas funções no Estado (como, digamos, "acelerando" a emissão de um documento em troca de favores diversos ou vantagens monetárias); em suas formas mais radicais, a corrupção é caracterizada pelo representante excedendo suas funções normais em troca de favores como no de um prefeito usando sua influência política para favorecer um empresário em uma licitação. Seja qual for a forma de corrupção analisada, convém salientar que normalmente esses atos não são cometidos por apenas um tipo de pessoa: o desvio de comportamento do representante público está, na maioria das vezes, relacionado com os esforços de uma pessoa para obter benefícios de forma distinta dos demais cidadãos de sua cidade, estado ou nação. Ou seja: normalmente, o ato de corrupção apresenta-se como uma ação entre dois tipos de atores sociais, de forma a utilizar o sistema de forma atípica ou ilegal, para obter vantagens particulares. Portanto, a corrupção é a ação conjunta de representantes públicos e corruptores para obter vantagens (econômicas ou não) para ambos os envolvidos, em detrimento dos direitos dos demais cidadãos e o funcionamento normal de alguma instituição ou órgão público.
De onde vem à corrupção? A partir do pensamento do sociólogo alemão Max Weber, a corrupção poderia ser associada ao fenômeno do patrimonialismo. O termo remete às formas de governo de sociedades antigas ou tradicionais, onde não há distinção ou limites entre público e privado. Nesses casos (normalmente descritos como autocracias ou oligarquias), os bens públicos são considerados como propriedades dos governantes ou de determinadas classes sociais, sendo utilizados e explorados conforme os interesses das lideranças estabelecidas. Nas sociedades modernas esse fenômeno estaria em decadência, por conta dos processos de racionalização, otimização e impessoalidade decorrentes entre outros fatores da burocracia. Assim, os governos atuais deveriam ser em tese, "burocráticos e impessoais". E os servidores públicos se comportariam de maneira profissional e isenta e os cidadãos seriam tratados de forma igual e indiscriminada. A presença de formas diversas de patrimonialismo indicaria, portanto, que uma sociedade ainda carrega em si traços de formas mais antigas e menos racionais de governo.
No Brasil, a corrupção teria suas origens ou poderia ter sido intensificada pelas características de nossa própria história política. A corte portuguesa, por exemplo, quando transferida para o Brasil com a v inda de D. João V I em 1 808, era caracterizada por diversas relações de favorecimento e compromissos entre os nobres e a burocracia estatal que os acompanhavam.
Segundo pensadores como Raimundo Faoro, as relações de patrimonialismo, clientelismo e nepotismo daquela época tornaram-se intrinsecamente vinculadas às práticas políticas do Brasil atual. Sendo assim, as práticas políticas daqui seriam antiquadas e estariam longe de um estágio mais moderno e racional.
Os atos corruptos divulgados nas notícias. Será que essa é uma exclusividade dos políticos? No dia a dia, quando alguém burla regras ou até leis para obter alguma vantagem isso também é corrupção?
Nesses casos, a motivação do cidadão comum é a mesma do político? E as justificativas? Podemos dizer que as pessoas também são motivadas por uma herança que misturava público e privado? A desorganização de algumas instituições públicas, o excesso de burocracia e a lentidão da justiça justificam atos corruptos dos cidadãos?
Quais as possíveis soluções para evitar a má prática. Quais as justificativas para atitudes corruptas tomadas no dia a dia.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Brasil é líder em Redes Sociais


O Brasil é um dos países com internautas mais ativos do mundo. A novidade agora é que os brasileiros são os líderes em redes sociais: impressionantes 87,6% dos usuários estão em sites do tipo, segundo dados do emarketer, especializado em inteligência digital.
A pesquisa também revelou que cerca de 1,2 bilhão de pessoas ao redor do mundo usam redes sociais ao menos uma vez por mês, com base em dezembro de 2011. Isso significa um crescimento de 23,1% em relação a 2010.
Já o crescimento mais notável no período, individualmente, foi o da Índia, que teve 51,7% mais internautas, seguida pela Indonésia (51,6%).
E é justamente a Indonésia que segue logo atrás do Brasil no ranking de redes sociais, seguindo na segunda posição bem de perto, com 87,5% de seus habitantes em redes sociais.
Fonte: R7 Notícias – http://noticias.r7.com/

domingo, 3 de março de 2013

Câmara de Vereadores de Tutóia muda dia de sessão e não apresenta nada de novo para nova legislatura


Os trabalhos da legislatura Tutoiense 2013-2016 tem seu início marcado por proposição de um projeto e requerimentos feitos por 3 vereadores, na sessão desta segunda (26) à noite, primeira sessão ordinária, com discussões feitas por poucos (com destaque para os de oposição Zé Orlando e Cristian Noronha) e muitos calados (da base aliada do governo).
A Câmara, apesar da ampliação do número de vereadores (passando de 9 para 13), não mudou nada: o sistema de som é precário e deficiente, a estrutura física da Casa não atende a demanda que se propõe a assistir às sessões, como na noite de ontem que contava com um número significativo de trabalhadores rurais e representantes de associações do município presentes para acompanhar a proposta do projeto de lei assinado pelos vereadores Cristian Noronha e Zé Orlando onde prevê que se destine 3% do FPM para um fundo de ajuda aos trabalhadores rurais e que segundo Cristian deve "ser administrado por uma comissão composta pelo executivo, legislativo e os trabalhadores (...) o objetivo é a aquisição de insumos e máquinas para ajudar os trabalhadores rurais". Para Zé Orlando "é uma forma de legalizar a garantia do direito ao trabalhador rural, aos pescadores e aos pastoris".
Se compararmos com a nossa vizinha Paulino Neves, a Câmara de lá tem um microfone por vereador, um sistema de som bom, e um espaço maior na galeria.
Indagamos sobre ampliação da Casa, o Presidente Alexandre Baquil (sobrinho do prefeito) nos falou que há apenas o pensamento de ampliação, mas não adiantou datas, prazos, licitação.

Presentes:
Todos os 13 vereadores (9 novos e 4 reeleitos)

A pauta do dia:
Votação das comissões
Proposição do projeto citado

Discussões na sessão
Iniciou-se às 18:55h e encerrou às 22:20h.
Apenas os vereadores Nilson, Zé Orlando, Binha, Cristian e Paulinho usaram o espaço para fala, os outros participaram apenas da votação das comissões. Será que vamos ter uma Câmara calada ao longo dessa legislatura, com exceção das discussões encabeçadas pela oposição de quase um homem só (ou dois)?

Paulo Roberto apresentou requerimento verbal de nomeação e numeração de ruas da cidade para votar na próxima sessão.
Zé Orlando propôs a realização de duas sessões pela Casa, mas sete se opuseram a essa proposta. Ficando apenas votado à mudança de dia e de horário das sessões: muda de segunda às 18:30h (preconizado no art. 103 do Regimento Interno da Casa) para às quartas-feiras às 15:00h.
Será que os vereadores que se opuseram a essa proposta (de Zé Orlando) entendem dois dias de sessões como sendo muito pra eles?
Houve ainda discussões com um nível avançado entre o presidente da Câmara e Zé Orlando que a nosso ver muitos vereadores ficaram "voando" nessa discussão.
A Comissão de Esporte, Saúde e Educação tem a professora Maria do Carmo como presidente, BINHA como relator e Cristian Noronha como Membro.
ENILSON colocou para pauta da próxima sessão discutir o projeto de lei que cria o PROCON municipal que já foi aprovado na legislatura passada: se foi sancionado ou vetado pelo prefeito. E finalizando Zé Orlando requereu a regularização imediata da iluminação pública em todo o município. Que é deficiente.
Do BLOG TUTOIA RUGENTE